
Don Corleone está de volta.
Quanto a mim, The Godfather II não consegue superar o primeiro, mas não deixa por isso de ser uma brilhante sequela. (Na altura em que uma sequela ainda tinha de fazer sentido para existir)
Michael Corleone está de volta, de novo interpretado por um magnífico Al Pacino, mas os tempos começam a mudar e a importância da família Corlone começa a ser cada vez menor. Se o primeiro filme era uma ascenção este é o declíneo. Aonde o primeiro mostrava a glória este reflete o vazio que a vida de um Corleone se torna.
Por um lado seguimos a história de Michael, que coordena os negócios que seu pai lhe deixou, por outro somos confrontados com flashbacks da vida de Vito Corleone enquanto criança e mais tarde quando começa a criar o seu império. Somos consumidos pela trajectória de ambos e apercebemo-nos de como eram parecidos, ou de como Michael se esforçou ao máximo para ser como o seu pai.
Robert de Niro foi uma excelente escolha para o papel de Vito Corleone enquanto jovem. O actor consegue captar a essência de Marlon Brando no primeiro filme e dar uma interpretação de grande nível, aliás, como qualquer uma no filme. O melhor do filme são mesmo os actores que conseguem ser os personagens e provar-nos porque é que este, tal como o primeiro, é um dos melhores filmes de sempre.
Na crítica ao The Godfather não mencionei um nome que me parece incontornável e sem o qual esta triologia nunca teria sido possível: Mario Puzo. A mente por trás de toda esta história e que criou algumas das que viriam a ser as mais carismáticas personagens do grande ecrã. A sua obra inspirou Francis Ford Coppola e juntos tornaram-na lendária. 
 A minha classificação é de: 9/10Etiquetas: Criticas |